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| Thiago, funcionário do Banco do Brasil, com Mellie, seu cão-guia - Foto: Arquivo Pessoal |
O cão-guia golden retriever Mellie chegou em Brasília no último domingo (7/12), para acompanhar o seu tutor, funcionário do Banco do Brasil
Há quase 5 anos a cão-guia golden retriever Mellie e o mineiro Thiago Felipe Diniz Figueiredo, 37, são companheiros inseparáveis. Com direito a crachá e uniforme, Mellie acompanha o tutor, assessor de TI na Diretoria de Tecnologia do BB (Ditec/BB), nas tarefas diárias. O funcionário é deficiente visual e a cão-guia passou a ser fundamental em sua vida.
Thiago é mineiro e concursado do Banco do Brasil, originalmente para a cidade de Matozinhos (MG). Ele foi transferido para a unidade de Brasília, no último domingo (5/12), e Mellie veio junto. Atualmente, os dois trabalham no edifício sede IV do BB, no Setor Terminal Norte.
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| Foto: Arquivo Pessoal |
Ao Metrópoles, Thiago detalhou a relação entre os dois. “É uma convivência muito próxima e intensa. Ela dorme junto comigo, ela vai para trabalho, se for viajar ela vai junto também”, revela. “Dá um prazer imenso ter a companhia dela. Eu costumo dizer que é um amor em forma de pelo”.
“Ela sempre sabe quando você está triste, quando está alegre. É uma coisa que me deixa muito feliz. Mellie é a parte mais bonita de mim”, descreve Thiago.
Mellie é norte-americana e Thiago foi buscá-la em Ohio, nos Estados Unidos, com apoio do Banco do Brasil, em 2017. À época, a cadelinha tinha apenas 1 ano e meio. Thiago ficou três semanas nas terras do Tio Sam, passando por treinamentos junto com o animal.
A rotina de Mellie pouco se diferencia da de um funcionário humano. No primeiro dia na empresa, ganhou camiseta e crachás. Em dois dias, a cão-guia já aprendeu o caminho que Thiago percorre de casa até o trabalho. Atualmente, está se adaptando ao novo ambiente.
Apesar de extremamente dócil, Mellie não é um considerada um pet e, por isso, há recomendações específicas que devem ser seguidas não só por Thiago, mas por todos que cruzam com a dupla pelos corredores do banco. “Não deve-se mexer com o cachorro quando ele estiver em trabalho. Não oferecer comida, não pegar na guia são algumas dar orientações”, explica o bancário.
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| Foto: Arquivo Pessoal |
Ambiente de trabalho
Para o chefe de Thiago, Vinicius Bernat, a convivência com a Mellie é tão tranquila que mal se percebe a presença dela no local. “É um funcionário bastante dedicado e comprometido com o serviço, especialmente quando falamos sobre acessibilidade dos aplicativos do BB. Sempre de bom humor e disposto a auxiliar o time nas demandas que recebemos”, destaca o gestor.
Reportagem de Marcus Rodrigues/Metrópoles
